O Pensamento Filosófico de Schopenhauer sobre a Música e suas Possíveis Contribuições para a Educação Musical Brasileira
Este artigo tem como principal objetivo, compreender a estrutura do pensamento de Schopenhauer sobre a música. Todavia, tem-se também por pretensão, articular reflexões sobre o pensamento schopenhauriano, quanto à relevância da música para a vida do homem atual, tendo em vista, que a música (como disciplina) passará integrar os planos de ensino das escolas de educação básica do Brasil. A pesquisa bibliográfica de Schopenhauer, possibilita compreender que, embora se apresente num contexto pessimista de entendimento da realidade do mundo, a música é apresentada como uma válvula de escape para as amarguras e os sofrimentos da vida. Uma breve análise de sua Metafísica da Vontade e sua maneira de entender a música pode auxiliar o homem a decifrar o enigma do mundo e a aprender apreciar a música como norte, um rumo ao Belo, ao Sublime e à Liberdade
Palavras-chave: Ensino, Filosofia da Arte, Liberdade, Música, Vontade.
Carlos Roberto da Silveira
Doutor em Filosofia pela PUC-SP. Professor da Faculdade Católica de Pouso Alegre.
Alan Barcelos Ribeiro
Especialista em Ensino de Filosofia pela Faculdade Católica de Pouso Alegre. Professor do Conservatório Estadual de Música Juscelino Kubitschek de Oliveira, em Pouso Alegre.
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Falseacionismo e Anti-Indutivismo Popperianos
Nesse artigo é feita uma exposição crítica do falseacionismo anti-indutivista popperiano. Para tal começamos com a exposição dos elementos mais fundamentais do método científico em suas relações. Em seguida é apresentada o concepção falseacionista anti-indutivista de Popper. Finalmente são feitas as observações criticas que nos levam a uma rejeição parcial de seus resultados.
Palavras-chave: Popper, falsificacionismo, indução, método científico
Claudio F. Costa
Doutor em Filosofia pela Universidade de Konstanz. Professor do Departamento de Filosofia da UFRN.
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Ética na Filosofia de Charles Taylor
Este artigo apresenta um itinerário hermenêutico de leitura da análise de Charles Taylor sobre as relações entre ética e individualismo. Primeiro, discuto a compreensão de Taylor acerca daquilo que ele chama de mal-estar da modernidade. Depois, analiso a questão do mal-estar na problemática do indivíduo, procurando compreender a análise de Taylor e sua crítica a um individualismo desengajado na sociedade contemporânea.
Palavras-chave: Taylor. Mal-estar da modernidade. Individualismo. Ética.
Elton Vitoriano Ribeiro
Doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Gregoriana. Professor da Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE).
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Programa de Pesquisa da Politicagem: Idéias, Princípios, Regras, Critérios e Aplicações
O artigo desenvolve uma série de recursos e procedimentos metodológicos na tentativa de organizar um programa científico de pesquisa inédito sobre a politicagem, reutilizando neste sentido as proposições do filósofo Aristóteles, que são enquadradas em um novo esquema crítico de análise distinto do conceito de política aplicado até então. Para fundamentar os seus argumentos, o artigo mostra metodologicamente que a politicagem é um objeto de estudo complexo que se faz presente no cotidiano, apresentando uma estrutura racional de pensamento com definições ontológicas, metodológicas, axiológicas, teóricas, pragmáticas e contextuais que juntas podem direcionar o pesquisador no caminho da investigação empírica. Na tentativa de separar a política da politicagem, o artigo faz uma releitura das idéias aristotélicas, demonstrando que a politicagem se manifesta através das formas impuras do poder, produzindo mal público, ao contrário da política, que segundo Aristóteles, é a arte de produzir o bem comum.
Palavras-chave: Política; politicagem; programa de pesquisa.
Heraldo Elias de Moura Montarroyos
Doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP). Professor da Universidade Federal do Pará (UFPA).
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Notas sobre o Problema das Relações Espácio-Temporais no Contexto da Mônada
O presente artigo pretende discutir o problema da relação mônada-espaço no contexto da dinâmica leibniziana, através de duas teorias distintas, a saber: a teoria da mônada dominante e a teoria do unum per se.
Palavras-chave: Leibniz, mônada, espaço, dinâmica.
Raquel Anna Sapunaru
Doutora em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Professora da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
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Notas Sobre o Perspectivismo em Nietzsche
O trabalho apresenta alguns aspectos da noção de perspectivismo no pensamento de F. Nietzsche com ênfase em seu caráter antiessencialista caracterizado pela refutação da noção de coisa em si e pela afirmação do interpretacionismo plural e dinamicamente relacional de toda configuração de realidade; pelos questionamentos da verdade como correspondência e de uma teoria do conhecimento que estabelece uma relação estanque e dual entre sujeito e objeto.
Palavras-chave: Perspectivismo. Nietzsche. Vontade de poder.
Jairo de Souza Rocha
Mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
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A Ideia Clara e Distinta da Coisa Corpórea nas Meditações Metafísicas de Descartes
Nas Meditações Metafísicas, as ideias claras e distintas da coisa pensante e da coisa corpórea ganham especial relevância, sobretudo se se considera o estabelecimento da distinção real entre corpo e alma como um de seus objetivos. Enquanto a ideia clara e distinta da coisa pensante é estabelecida na Segunda Meditação, a partir do argumento do cogito, a concepção clara e distinta do corpo, nesta obra, é gradual, ocupando o meditador em diversas de suas Meditações. O objetivo do presente artigo é apresentar o percurso cartesiano, nas Meditações Metafisicas, para a formação da ideia clara e distinta da coisa corpórea, o que significa dizer que a ideia desta coisa é verdadeira.
Palavras-chave: Descartes. Corpo. Pedaço de cera.
Lara Lages Gava
Mestre em Filosofia e Doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
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A Escravidão Natural na Política de Aristóteles
O presente trabalho busca mostrar que a teoria da escravidão natural de Aristóteles pode se apresentar consistente, desde que se esclareça qual o critério de distinção entre senhor e escravo adotado pelo filósofo e quais as consequências que disso decorrem. Desloca-se a interpretação de índole moderna que adota o critério biológico como fundamento de distinção e que trata a questão em termos de espécies ou subespécies diferentes de homens (diferença por raça ou habilidade mental) e se propõe como problema fundamental a questão da legitimidade da escravidão perante o Direito. Ou seja, propõe-se interpretar o critério aristotélico como de índole ético-político.
Palavras-chave: Aristóteles. Escravidão. Direito natural.
Liliam Ferraresi Brighente
Mestranda em História do Direito pela Universidade Federal do Paraná. Bacharel em Direito e Licenciada em Filosofia pela mesma Universidade. Especialista em Teoria Geral do Direito e em Direito Penal e Criminologia.
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Proximidade e Eleição no Humanismo do Outro Homem de Emmanuel Levinas
O objetivo deste artigo é apresentar o humanismo do outro homem a partir da Substituição no pensamento de Emmanuel Levinas. Parte-se da crítica levinasiana ao humanismo pensado a partir do Eu autônomo para chegarmos ao Eu como passividade pura, perseguido e refém. A partir da proximidade e da linguagem como Dizer busca-se a relação entre o Eu e o próximo. A subjetividade exposta, vulnerável, perseguida e responsável pela própria perseguição é o início da Obra, do sentido como orientação além do idêntico, para o absolutamente Outro. Diferente do Eu soberano, o Eu anárquico, suporte do universo, resposta profética sempre em atraso, sujeito passivo e investido pelo Bem é a condição para pensarmos o humanismo do outro homem.
Palavras-chave: Levinas; Humanismo do Outro Homem; Proximidade; Substituição.
Ubiratane de Morais Rodrigues
Professor Assistente de Filosofia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) Campus de Grajaú. É ainda pesquisador do Núcleo de Estudos e Pesquisas em História, Política, Educação e Cultura do Campo (NEPHECC-UFMA).
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Uma Análise Principialista do Suicídio Assistido
Este artigo tem como objetivo apresentar a análise do suicídio medicamente assistido a partir da abordagem principialista feita por T. L. Beauchamp e J.F. Childress. Nesta análise apresentaremos ainda a definição e diferenciação de dois conceitos importantes nas relações entre médico e paciente: o de matar e deixar morrer. A partir disto e juntamente com a definição de suicídio serão apresentados quatro princípios éticos fundamentais na reflexão sobre a moralidade do suicídio assistido: (1) princípio da utilidade; (2) princípio do respeito pela autonomia (3) o princípio do respeito pela vida e (4) princípio teológico. A aplicação destes princípios se dará na perspectiva prima facie, que constitui a abordagem principialista dos problemas morais, aceitando, assim, uma pluralidade de princípios sem caráter absoluto. Pretende-se assim defender a moralidade do suicídio assistido nas circunstâncias em que tal ato é um benefício para o paciente e atendendo algumas exigências que serão demonstradas.
Palavras-chave: Suicídio assistido; Principialismo; Bioética.
Wesley Felipe de Oliveira
Mestrando em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC.
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Resenha: A História das Idéias na Perspectiva de Quentin Skinner
SKINNER, Quentin. “Meaning and Understand in the History of Ideas”, in: Visions of Politics, Vol. 1, Cambridge: Cambridge University Press, 2005.
Vander Schulz Nöthling
Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG (2011) e professor do Seminário Diocesano Nossa Senhora das Dores (Diocese da Campanha).
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