O artigo faz uma releitura neocontratualista da filosofia de Thomas Hobbes, focalizando, especificamente, a presença do estado de natureza e do estado civil na ordem social contemporânea. A metodologia do artigo descreve e propõe, nesse sentido, a possibilidade da ordem civil ser limitada pelas duas categorias dicotômicas da análise contratual desenvolvida, originalmente, por Thomas Hobbes. Aplicando esse tipo de abordagem, o estudo pretende contribuir na avaliação dos contratos civis sob determinadas pré-condições institucionais, em destaque, na ausência de capital moral entre as partes contratantes.
Palavras-chave: contratualismo. escolha racional. ordem civil.
Heraldo Elias de Moura Montarroyos
Doutor em Filosofia pela USP. Professor da Faculdade de Direito da UFPA (Campus de Marabá).
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A Psicanálise Existencial de Sartre Enquanto olhar Alternativo para o Homem
Este artigo analisa a possibilidade de uma passagem da psicanálise freudiana à psicanálise fenomenológica existencial de Sartre a partir das noções de ego e consciência, fundamentais para a constituição do sujeito humano. Compara e apresenta as duas teorias, mostrando as influências e os embates entre ambas e enfatiza a mudança de olhar que é inerente à compreensão do homem pensada por Sartre.
Palavras-chave: Consciência. Ego. Homem. Psicanálise
Luis Carlos Ribeiro Alves
Pós-graduando em Ensino de Geografia e História pela Faculdade Vale do Salgado – FVS e em Filosofia Clinica pelo Instituto Packter. Bacharel em Filosofia pelo ITEP-CE.
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Santo Agostinho e Isaac Newton: Tempo, Espaço e Criação
Já faz algum tempo que os principais intérpretes concordam quanto ao importante papel que as questões de ordem teológica e cosmológica desempenham na filosofia newtoniana; então, talvez valesse a pena perguntar qual a relação que aquela filosofia pensava manter com nomes como o de Agostinho e, a partir dele, com Platão, Aristóteles, Boécio e Tomás de Aquino, quanto ao que eles pensavam sobre a metafísica ligada àquelas disciplinas. Pretendemos defender a opinião que Newton desempenha um papel fundamental na reafirmação e reelaboração de uma determinada cosmologia que se desenvolvia já há algum tempo no solo inglês e que determinaria o modo como eles pensavam os fundamentos de “sua teologia”, muito especialmente o modo como os conceitos de tempo, espaço e criação deveriam ser pensados. No nosso entender a recusa newtoniana da maneira como Agostinho pensava aqueles conceitos se tornará uma das questões principais que alimentará o embate entre Leibniz e Clarke, podendo ser compreendida também como a impossibilidade de aceitação por parte dos tomistas e escotistas daquela época (no que eles tinham de filiação a Agostinho) da filosofia newtoniana.
Palavras-chave: Agostinho. Newton. teologia. cosmologia. tempo. espaço e criação.
William de Siqueira Piauí
Mestre e doutorando em Filosofia pela USP e Professor da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).
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Filosofia da Literatura em Merleau-Ponty
Mostramos que através da teoria merleau-pontyana da expressão extraída, principalmente, da experiência da fala na literatura, podemos reencontrar o caminho para o Ser, para além da sua definição psicológica, também fortalecida.
Palavras-chave: Merleau-Ponty. literatura. expressão. ontologia. psicologia.
Harley Juliano Mantovani
Mestre em Filosofia pela UFSCAR. Professor da Faculdade Católica de Uberlândia.
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Sabe-se que a virtude moral, em Aristóteles, é adquirida pelo hábito (pela práxis), que tem a função de educar as paixões e disposições sensíveis do homem de modo a proporcionar-lhe um caráter que deseja o bem e obedece à razão. Pretendemos abordar neste sentido a importância da virtude da temperança e que função ela recebe nessa educação. Assim, esta é definida como a virtude da parte irracional da alma que cuida dos apetites, estes, por sua vez, relacionados com os prazeres do corpo, isto é, comer, beber e fazer sexo, e, portanto, trata-se da virtude que habilita o homem a ter bons e equilibrados apetites. Em seguida, articula-se a tese aristotélica da conexão das virtudes com a afirmação que é a temperança, enquanto sophrosyne, que preserva a phronesis, aplicando isso à análise da incontinência, que é entendida como a incapacidade do indivíduo de pôr em ato o seu conhecimento sobre o bem devido ao entorpecimento que lhe causam as paixões mediante a alteração que estas produzem no corpo humano. Desse modo, conclui-se acerca da importância da temperança e, por conseguinte, do cuidado do corpo.
Palavras-chave: Corpo. temperança. caráter.
Hans Magno Alves Ramos
Mestrando em Filosofia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia – FAJE.
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O presente artigo trata da questão da técnica em sua relação com o humanismo. Não se estranha mais a profundidade e a extensão da “tecnicidade” na construção da “humanitas” do homem contemporâneo. “Somos” na técnica – o que levou há muitos anos Heidegger a afirmar que a técnica era a metafísica de nosso tempo. O trabalho, a ética e a riqueza (ou pobreza) do homem são realidades que se inserem hoje na técnica, são por ela marcados e direcionados. Nessa mesma inserção está o conhecimento, como é produzido e exposto na organização técnica em que se tornou a escola. A própria administração da Justiça é profundamente técnica. Os problemas que nascem daí são o que se há de pensar para se ter alguma lucidez sobre a sorte do homem.
Palavras-chave: Técnica. Humanismo. Ética.
Maurílio José de Oliveira Camello
Doutor em História Social e Mestre em Filosofia pela USP. Diretor do Instituto Básico de Humanidades da Universidade de Taubaté (UNITAU).
Luís Maurílio da C. Camello
Mestre em Direito pelo Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL). Professor de Direito Penal na Universidade de Taubaté (UNITAU).
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O presente trabalho aborda o lugar das tecnologias no âmbito das políticas de inclusão educacional. Aborda o aparecimento das tecnologias no Brasil e seu impacto nos currículos escolares. Preconiza a readequação do fazer docente frente às novas tecnologias, na perspectiva de articular as ações e o fazer pedagógico com a realidade. Discute a compreensão do uso do computador não como substitutivo de outras tecnologias ou ainda que tenha a presumível capacidade de suplantar a relação pedagógica, pautada na interação presencial entre alunos e professores, o que não é endossado no contexto quando se fala da mediação no emprego das tecnologias. Aponta ainda uma reflexão acerca do espaço ocupado pelo computador nos processos escolares, revendo a idéia da substituição do fazer humano pela máquina, a utilização das tecnologias na educação tem a função de possibilitar processos educativos mais igualitários, valorizando as relações humanas.
Palavras-chave: Educação. Tecnologia. Aprendizagem.
Wilson Correia
Doutor em Filosofia da Educação pela UNICAMP. Professor Adjunto na UFT.
Solange Nascimento
Mestre em Educação. Professora Assistente na UFT.
Francisléia Giacobbo
Especialista em Educação e Gestora do CETEC.
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A Quididade do Real
VELLOSO, Arthur Versiani, A Quididade do Real, Belo Horizonte: Tese apresentada para o concurso à cadeira de Filosofia, UFMG, 1948, 184 p.
Saulo Moraes de Assis
Licenciado em Filosofia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Especializando em Filosofia Moderna e Contemporânea pela mesma Instituição.
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Um fragmento de lógica em Walter Benjamin – A solução benjaminiana para o paradoxo de Russell
Walter Gomide
Doutor em Filosofia pela PUC-Rio. Professor da UFMT.
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